Levantamento feito pelo Ministério da Saúde a pedido do Livre.Jor mostra que o número de mortes tipicamente causadas pelo amianto no Brasil praticamente dobrou ao longo de uma década. Em 2000, segundo os dados, 63 pessoas morreram das doenças normalmente causadas pelo metal. Em 2013, foram 121 mortes no Brasil.
O pedido de informações do Livre.Jor tem dois méritos. Um deles, de mostrar os dados em si. Outro, de discutir o tema no momento em que várias cidades estão banindo o amianto. Curitiba proíbe o uso a partir da semana que vem.
Em Curitiba havia uma fábrica da Isdralit. Em São José dos Pinhais, que tem também lei que em breve proibirá o metal, há outra fábrica de produtos do amianto, a Multilit. Restará na região a fábrica da Eternit, em Colombo.
Entre as doenças causadas pelo amianto estão “neoplasia maligna do estômago, neoplasia maligna da laringe, neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão, mesotelioma de pleura, mesotelioma do peritônio, mesotelioma do pericárdio, placas epicárdicas ou pericárdicas, asbestose, derrame pleural e placas pleurais”.
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