Parece que os jornalistas norte-americanos se cansaram de Sarah Palin. A ex-governadora do Alaska, que foi candidata a vice-presidente em 2008 na chapa de John McCain, está na mídia o tempo todo.
Palin está na mídia o tempo todo. Seja como ex-governadora, como ex-candidata, como possível candidata dos Republicanos a presidente em 2012, como líder do movimento Tea Party ou como piada mesmo (ela não é lá a mais brilhante oradora do hemisfério norte).
Ela chegou a ser citada 19 vezes numa única edição do Huffington Post, para dar uma ideia.
Agora, uma colunista do Washington Post, Dana Milbank, resolveu dar um basta nisso. Declarou fevereiro um “mês livre de Sarah Palin”. Prometeu não mencionar a republicana nem no jornal, nem na internet, nem na tevê.
Foi mais longe: chamou mais norte-americanos a aderirem à moratória. Criou até um mecanismo no Twitter para barrar notícias sobre a candidata.
Diz ela que, se tudo der certo, a pausa pode durar mais do que um mês e a republicana iria desaparecendo da mídia.
Tudo isso porque Palin é a típica celebridade instantânea e vazia da época sa internet. Uma espécie de Lady Gaga da política. Ou seja: quanto mais aparece, mais cria interesse, e “obriga” a mídia a publicar mais informações sobre ela para saciar a curiosidade do público.
Sarah Palin me lembra um pouco o fenômeno Fernando Collor em 1989. É bonita (como ele era), é novidade (ele também era), é de direita, num momento em que o país ia para a esquerda (Lula era o adversário), e é totalmente dependente da mídia.
Mas e hoje? Quem é o político brasileiro que mais se assemelha a Sarah Palin? Ou, por outro lado: de qual político você gostaria de tirar um mês de férias?
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