Edson Campagnolo. Foto: Antonio More/Gazeta do Povo.| Foto:

Edson Campagnolo está deixando a Fiep temporariamente para entrar em campanha eleitoral. Quer ser vice de Ratinho Jr. Mas não gostou de ler no blog um título que dizia que estava abandonando o posto. Fez uma nota para explicar a situação do ponto de vista. Democraticamente, o blog a publica abaixo.

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NOTA DO PRESIDENTE DA FIEP

Em relação à nota “Campagnolo abandona Fiep para tentar ser vice de Ratinho. Veja quem é o sucessor”, publicada pelo blog Caixa Zero em 22 de maio, gostaria de esclarecer que, de forma alguma, estou abandonando a Federação das Indústrias do Estado do Paraná, entidade à qual me dedico como presidente desde outubro de 2011.

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Trata-se de uma desincompatibilização temporária da presidência, situação prevista no estatuto da entidade. Além disso, diante da possibilidade – ainda não consolidada – de que me lance candidato a algum dos cargos em disputa nas eleições de outubro, o afastamento é necessário para cumprir o disposto no artigo 1º da Lei Complementar nº 64/90. Essa legislação determina a desincompatibilização de quatro meses antes do pleito eleitoral dos presidentes de entidades sindicais de grau superior que, por força desse cargo, também são dirigentes de serviços sociais autônomos.

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É curioso que, enquanto lideranças de entidades sindicais precisam se desvincular de suas funções para tentar ingressar na vida política, pessoas que já ocupam cargos públicos – como deputados, senadores e governantes que tentam a reeleição – seguem exercendo seus mandatos normalmente e, em alguns casos, até se utilizando da máquina pública mesmo durante o processo eleitoral.

Ressalto ainda que, à frente da Fiep, sempre defendi uma participação mais ativa da sociedade civil organizada e do empresariado na vida política do país, seja assumindo cargos públicos, seja acompanhando e fiscalizando de perto a atuação dos eleitos. Entendo que essa é uma forma de envolver nos processos decisórios pessoas efetivamente comprometidas com o bem coletivo e com o desenvolvimento do Paraná e do Brasil. É com esse objetivo, e entendendo que as eleições deste ano são decisivas para uma mudança na forma como nosso país vem sendo conduzido, que coloco meu nome à disposição para a disputa eleitoral deste ano, incentivando outras lideranças a que sigam o mesmo caminho.

Por fim, reitero que minha desincompatibilização da presidência da Fiep é temporária. Volto a assumir a função, para a qual fui escolhido por duas vezes pelos sindicatos industriais do Paraná, logo após as eleições – ou até mesmo antes disso, caso uma eventual candidatura não se viabilize. E, em qualquer circunstância, sempre seguirei defendo com afinco a indústria e o setor produtivo, lutando por um melhor ambiente de negócios no Paraná e no Brasil, que possibilite um crescimento econômico efetivo e que se reflita em mais empregos, renda e justiça social.

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Edson Campagnolo

Presidente da Federação das Indústrias do Estado do paraná (Fiep)