O delegado Rubens Recalcatti, preso na manhã desta terça-feira em Curitiba sob suspeita de ter participado de um homicídio em Rio Branco do Sul, é primeiro suplente de deputado estadual pelo PSD. Não se elegeu para uma cadeira por 10 votos.
Em 2014, ao fim da eleição, Recalcatti chegou a comemorar a eleição. Seria o terceiro deputado do PSD, ao lado de Ney Leprevost e Chico Brasileiro. Acabou sendo ultrapassado na linha de chegada por Luiz Carlos Martins.
Agora, com a prisão, o diretório de Curitiba afirma que irá levar o caso a seu conselho de ética. A ideia é pedir que o presidente do conselho, o ex-procurador Luís Chemin Guimarães, vá ao Ministério Público e veja o que exatamente existe de material probatório contra o delegado.
Por enquanto, o PSD parece disposto a dar a Recalcatti o benefício da dúvida. Dentro do partido, ele tem boa reputação e a prisão foi vista como algo “surpreendente”.
Segundo correligionários, Recalcatti, que esteve gravemente doente, estava pensando em transferir o título para Araucária, onde estava cotado para ser candidato a prefeito. Ele já atuou na delegacia de polícia do município.
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