Coordenador da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol defendeu o acordo de delação da JBS. O acordo vem sendo criticado porque os empresários admitiram uma série de crimes e saíram livres, leves e soltos, sem sequer usar tornozeleira ou ficar em prisão domiciliar.
Nas redes sociais, ao compartilhar um artigo sobre o tema, Deltan disse que é preciso “olhar a floresta” e não deixar se impressionar só pela árvore. Ou seja: as prisões e a recuperação de dinheiro que a delação permitirá são mais importantes do que a punição dos próprios donos da JBS.
Editorial: O acordo foi leniente demais?
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O artigo que Deltan compartilhou é de um procurador de Goiás. Nele, diz-se que os irmãos Batista ainda podem ser processados caso tenham ocultado crimes ou caso venham a cometer novos ilícitos. E que o acordo de leniência da empresa ainda não foi fechado.
E diz que o recado para quem cometeu crimes foi dado. Vale a pena delatar para entregar outros criminosos. “Quem chega primeiro, bebe água limpa”, diz o texto.
A delação de Joesley e Wesley Batista não foi fechada pela Lava Jato de Curitiba. É trabalho da Procuradoria-Geral da República em Brasília.
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