O depoimento secreto de João Cláudio Derosso (PSDB) na Câmara marcado para o fim da tarde desta terça-feira é difícil de entender. Por que é que uma acusação de uso irregular de dinheiro público precisa ser tratada a portas fechadas.
A alegação de Derosso para não responder às perguntas sobre o contrato de publicidade da Câmara foi de que, como o contrato era com sua esposa, que ele não precisava falar disso em público.
Quer dizer: por ter cometido um ato irregular, Derosso passou a ter direito a não prestar informações ao público. No mínimo, contestável.
Pior é o fato de que os vereadores nem mesmo se rebelaram contra isso. A única movimentação para evitar o secretismo até o momento partiu da vereadora Professora Josete, suplente do Conselho de Ética, que entrou com um mandado de segurança para participar da reunião.
Colaborou Karlos Kohlbach.
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