Os deputados estaduais paranaenses poderão causar um constrangimento à governadora Cida Borghetti (PP) e um custo para a população na próxima segunda-feira, dia 13. O presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSDB), anunciou que colocará em pauta os vetos da governadora ao reajuste de 2,76% aprovado para o funcionalismo.
Antes do recesso, a Assembleia aprovou a reposição da inflação para cinco grupos de servidores: funcionários do Judiciário, da Assembleia Legislativa, do Ministério Público Estadual, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública. Apenas os servidores do Executivo ficaram com reajuste zero.
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O discurso do governo é de que não há dinheiro para fazer os pagamentos e que, além disso, é preciso cumprir o teto de gastos com que o Paraná se comprometeu. Para reduzir sua dívida, o estado fez um acordo com o governo Michel Temer (MDB), prometendo não ampliar despesas em 2018 e 2019.
Cida Borghetti diz que o reajuste poria em risco o acordo, ameaçando o estado de um acréscimo de R$ 1,9 bilhão no pagamento da dívida.
Há dúvidas se os deputados irão ou não derrubar o veto. Isso exige dois terços do plenário – e ainda não se sabe até onde o governo-tampão tem forças para impedir que os deputados usem seu voto como medida para agradar o funcionalismo à beira da eleiçãoo.
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