Os deputados estaduais da base do governo Beto Richa (PSDB) devem tentar fazer a votação do pacotaço de “medidas amargas” a qualquer custo nesta quarta-feira. A primeira ideia seria fazer a votação no Canal da Música, nas Mercês. Seguranças foram posicionados lá no meio da manhã. No entanto, como o boato vazou, por medo de que o local também fosse invadido, houve recuo e desmobilização.
Agora, no fim da manhã, o presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), se reúne com líderes das bancadas para decidir o que fazer. Onde e quando votar. Provavelmente em algum lugar fora da Assembleia, para não ter que confrontar os professores com uso da polícia.
Na noite desta terça, Traiano disse à reportagem que a possibilidade de fazer a votação fora da Assembleia era real. O regimento permitiria isso em caso de ocupação do plenário. No entanto, surgiu a possibilidade de a sessão ser realizada no início da tarde na própria Assembleia, mas no quinto andar, onde ficava o restaurante da Casa.
A ideia parece ser acabar com a votação o mais rápido possível, como tentativa de desmobilizar os professores – que passariam a ter uma razão a menos para invadir o plenário e continuar a greve, já que o principal motivo da mobilização seria impedir a votação.
Colaborou Cintia Junges.
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