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Antes da votação do impeachment na Câmara, o presidente Eduardo Cunha (PMDB) chegou a dizer ao paranaense Aliel Machado (Rede) que ele nem conseguiria mais andar por Ponta Grossa caso fosse contra o relatório. No dia da votação, de fato, houve protestos na cidade, com gente atirando ovos em um cartaz que criticava o deputado.

No entanto, segundo a assessoria de Aliel, depois da votação tudo voltou à calma de antes. O deputado chegou a ter seu voto contrário ao impeachment questionado ao voltar a sua cidade na terça-feira. Mas sem qualquer hostilidade relatada até o momento. Aliel chegou a gravar um vídeo que publicou no Twitter para mostrar que estava na cidade e “disposto a conversar”.

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Assis do Couto (PDT), outro paranaense que votou contra o impeachment, relata situação semelhante. Voltando a Francisco Beltrão, conversou com as pessoas na rua e diz não ter sentido qualquer agressividade. “Voltamos de cabeça erguida, conscientes do que fizemos”, disse o deputado.

Isso não significa que nas próximas eleições isso não terá influência. Aliel deve sentir isso antes dos outros, já que é pré-candidato à prefeitura de Ponta Grossa em outubro. Além dos dois, apenas Enio Verri (PT) e Zeca Dirceu (PT) votaram contra o impeachment na bancada paranaense, formada por 30 deputados.

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