Sempre se soube que quando alguém tentasse aprovar uma reforma política no Congresso ela seria votado por quem se beneficia das atuais regras. Portanto, os congressistas não teriam interesse em mudar nada, já que estariam modificando justamente as condições do jogo em que eles são beneficiados.
Mas o andamento da atual reforma, conduzida por Eduardo Cunha (PMDB), mostra que os parlamentares estão tentando criar regras que sejam ainda mais benéficas para si mesmos. No caso das campanhas menores, estarão criando um obstáculo a mais para que alguém de fora lhes roube os cargos.
Quem tem o mandato (e tem o gabinete cheio de assessores e de verbas) sai muito na frente. Numa redução ao absurdo, o ideal para eles seria uma campanha de uma semana – não dando a ninguém tempo de se tornar conhecido e competir com eles. A campanha mais longa, mesmo sendo mais cara, ainda é mais igualitária do que a curta. E eles sabem disso.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS