Sempre se soube que quando alguém tentasse aprovar uma reforma política no Congresso ela seria votado por quem se beneficia das atuais regras. Portanto, os congressistas não teriam interesse em mudar nada, já que estariam modificando justamente as condições do jogo em que eles são beneficiados.
Mas o andamento da atual reforma, conduzida por Eduardo Cunha (PMDB), mostra que os parlamentares estão tentando criar regras que sejam ainda mais benéficas para si mesmos. No caso das campanhas menores, estarão criando um obstáculo a mais para que alguém de fora lhes roube os cargos.
Quem tem o mandato (e tem o gabinete cheio de assessores e de verbas) sai muito na frente. Numa redução ao absurdo, o ideal para eles seria uma campanha de uma semana – não dando a ninguém tempo de se tornar conhecido e competir com eles. A campanha mais longa, mesmo sendo mais cara, ainda é mais igualitária do que a curta. E eles sabem disso.
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