A distribuição das ambulâncias para os municípios foi só uma amostra do que vem por aí. Os parlamentares “independentes” foram excluídos do apadrinhamento e agora não podem dizer em suas bases que conseguiram levar algo para os municípios.
Com isso, alguns querem voltar para o reduto governista. E o governo até poderia ter interesse também, inclusive para não ficar refém dos 33 que lhe sobraram – e para não ficar exposto à criação de CPIs, por exemplo, que só precisam de 18 assinaturas. Mas não dá.
“A cada vez que alguém quer voltar, esbarra em outro deputado da mesma região que não quer concorrência”, diz um deputado governista. Assim, se Chico Brasileiro (PSD), de Foz, quiser voltar, Cláudia Pereria (PSC), que também é da cidade, esperneia. Quando Márcio Pauliki (PDT) quis voltar, Plauto Miró (DEM), que divide votos com ele em Ponta Grossa, chiou. E assim por diante.
Quem teria mais chance de voltar seriam os que têm votos espalhados pelo estado, e não tomam uma cidade inteira de ninguém. Caso, por exemplo, dos pastores Edson Praczyk (PRB) e Gilson de Souza (PSC).
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