Os deputados estaduais parecem ter desistido de fazer em segredo as sessões da Comissão de Ética em que está sendo julgado o caso do ex-presidente Nelson Justus (DEM). Está correndo nos gabinetes um requerimento solicitando que, a partir de agora, as sessões sejam abertas.
O requerimento vem ganhando assinaturas e tem apoio do próprio Missionário Ricardo Arruda (PSC), corregedor da Assembleia e relator do caso de Justus na Comissão de Ética. Até o início da sessão desta quarta-feira, a expectativa é que o documento tenha pelo menos sete assinaturas dos integrantes da comissão.
Com isso, imagina-se que a próxima sessão sobre o caso já seja pública. Até aqui, alegando que o regimento exigiria sigilo em casos que tramitam em segredo de justiça, o presidente da comissão, Pastor Edson Praczyk manteve as sessões fechadas.
Os deputados, porém, que já começaram o ano tendo de entrar no ônibus do choque para votar projetos impopulares, temem que esse processo deixe todos com o filme ainda mais queimado. Com a abertura das sessões, porém, a análise é de que a situação de Justus se complica bastante.
Justus é acusado de contratar irregularmente para o gabinete da presidência da Assembleia, durante seu período à frente da Casa, mais de 200 funcionários comissionados.
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