Deputados ligados ao governo do Paraná tentam convencer Beto Richa (PSDB) a fazer exatamente o contrário do que ele pretendia. Ao invés de pagar promoções e progressões (atrasando os reajustes), querem que o governo pague o reajuste – e adie promoções e progressões.
Nesta quinta-feira, o governo anunciou ao funcionalismo que pretende retirar de pauta a emenda que pede o adiamento do reajuste. Isso desde que os servidores aceitem acabar com as greves que estão em curso, como a dos professores e a dos policiais civis. Com isso, os dois lados ganhariam tempo até novembro para achar uma solução.
Segundo alguns deputados, garantir o reajuste, mesmo com o adiamento das progressões e promoções, poderia facilitar a negociação. “O reajuste é geral, beneficia todo mundo. As progressões são para algumas categorias. Beneficiam menos gente”, diz um dos aliados de Richa.
Mesmo assim, o problema poderia não ser resolvido. A progressões e progressões, pelas contas do governo, custariam R$ 1,4 bilhão em 2017. O reajuste, R$ 2,4 bilhões. Ou seja: mesmo assim, talvez o reajuste tivesse de ser parcelado para que não faltassem R$ 700 milhões na conta.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS