Finalmente foi ao ar o famoso programa do CQC em que a Câmara de Curitiba foi o centro das atenções. No fim da história, apenas três vereadores foram “vítimas” de piadas mais pesadas.
A primeira a aparecer foi Renata Bueno (PPS). Fizeram toda uma encenação em homenagem à aparência da vereadora. Depois falaram do escândalo. e, por último, quando ela achou que estava saindo por cima, perguntaram porque ela era quem mais faltava na Câmara.
A vereadora tentou achar no clima e dizer que não aparecia muito porque era difícil conviver com tudo aquilo. Não colou.
O segundo a ser abordado com mais virulência foi Emerson Prado (PSDB), acusado de ter um funcionário envolvido na verba de publicidade. Acabou perdendo a paciência e dizendo que o lugar dos humoristas do programa era no circo.
Mas, claro, a vítima preferencial foi Derosso. Quando perguntaram sobre a mulher dele, o vereador arrancou o microfone e jogou pela janela, na cena já famosa.
Não houve nada brilhante, nenhuma revelação. Só usaram o que a imprensa local descobriu (sem dar crédito e ainda distorcendo dados). Mas teve sua função.
E a função foi a de mostrar com um certo escracho quem mereceu ser escrachado. Afinal, a imprensa faz um papel mais importante, até, ao revelar os desmandos. Mas nada como um pouco de humor para mostrar o quanto a situação é grotesca e precisa ser mudada.
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