O governador Beto Richa havia dito que só consideraria sua vitória completa neste ano se Aécio Neves vencesse a eleição presidencial. No estado, levou tudo (governo, Senado, Assembleia, bancada federal…). E se empenhou realmente pela vitória de Aécio no nacional. Não deu. Que peso tem isso para o projeto dele?
Há três consequências. A primeira delas, é que Richa, embora tenha um apoio gigantesco dentro do estado, o governador terá de continuar negociando com o PT. Não terá um aliado próximo (e Aécio é muito próximo) para pedir aquilo que considerasse necessário.
Nesse sentido, Richa também não tem mais por que protelar a formação de seu secretariado. Dizem que o governador paranaense estava esperando sair o resultado da eleição nacional para ver se emplacava alguém em Brasília antes de montar sua nova equipe. Esse trem já passou.
O terceiro significado é a possibilidade de Richa continuar tendo (alguma) oposição dentro do Paraná. Com a vitória de Dilma, aumenta a chance de Gustavo Fruet, prefeito de Curitiba, continue ligado ao PT. Em caso de vitória de Aécio, aumentava a possibilidade de ele se bandear novamente para o lado do PSDB. Agora, isso fica muito difícil.
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