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Nos últimos dias, têm saído aqui e ali textos na imprensa criticando o que poderia ser um descaso do governo federal com as Forças Armadas.

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Um deles saiu hoje no site da ONG Contas Abertas

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. Mostra que o governo investiu menos no Exército nos últimos tempos do que com a indenização de vítimas da ditadura.

É claro que as vítimas têm de ser indenizadas. Mas o investimento é que poderia ser maior.

Por outro lado, o jornal O Dia publicou coluna informando problemas graves na Marinha. Especialmente na Corveta Frontin.

A embarcação estaria participando de operações de defesa das plataformas de petróleo com geradores sem funcionar e sem um equipamento que avisa o continente de problemas em caso de emergência.

Mais do que isso: um acidente recente fez explodir uma tampa da corveta, que acertou o comandante. O jornal diz que as esposas dos militares nem dormem direito devidos aos riscos que eles correm.

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No fim do governo Fernando Henrique, entrevistei o coronel Geraldo Lesbat Cavagnari, da Unicamp. Ele disse que nenhum governo do país tiha sucateado tanto as Forças Armadas.

Agora, a queixa se repete contra Lula, pelo visto.

O único investimento de peso que vem sendo anunciado é a compra dos Rafales. Mas nem isso sai do papel. E já faz anos que a negociação caminha.

Curioso é que o assunto nem entra na pauta da eleição. Afinal, será que Forças Armadas não dão voto?

De qualquer jeito, a coisa começa a causar alguma agitação. No site da Frente Integralista Brasileira, formada em boa parte por militares, já há conclamação para que os soldados façam campanha contra Lula e Dilma depois do expediente.

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“Os planos de desmoralização das Forças Armadas e da nação estão claramente reunidos e já não podem ser disfarçados com o PNDH3 – que deve ser combatido, trata-se de verdadeira declaração de guerra contra nossa Nação”, diz o texto.

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