Os vereadores de Curitiba apresentaram durante o ano de 2017 nada menos do que 16 mil pedidos – na maioria absoluta destinados à prefeitura da cidade.
Para você ter uma ideia do que isso significa: dá mais do que um requerimento por dia de cada um dos 38 vereadores. Foram 44 pedidos por dia, ou 1,8 por hora.
Isso contando até mesmo as horas em que você, e até mesmo os vereadores, supõe-se, estavam dormindo. Os dias de folga. E os dias sem sessão, que são muitos.
É um número doido. Um dos vereadores, Geovane Fernandes, sozinho, apresentou o espetacular recorde de 2.1282 pedidos.
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E a loucura maior é que a cada ano a quantidade vem subindo porque, estranhamente, os vereadores acham que isso dá à população a ideia de que eles trabalham muito.
Eles podem chegar no bairro e dizer: pedi 200 tapa-buracos, 50 trocas de lâmpada e reforcei 150 vezes o pedido para que haja mais segurança. Palmas. Votos. E mais quatro anos de mandato.
Os vereadores chegam a reclamar quando se noticia o campeão de requerimentos, dizendo que assim eles vão ter de fracionar mais seus pedidos para aparecer na ponta da lista.
Eis a que se reduz, na maior parte das vezes, a Câmara. Isso na capital. Imagina no interior.
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