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Ligando os pontos 1
Para os anais da história. No dia da convenção do Podemos, em Curitiba, Alvaro Dias teria procurado o megaempresário Joel Malucelli, seu correligionário. Disse que gostava muito do genro dele, o emedebista João Arruda, que ensaiava uma candidatura ao governo. Poderia apoiá-lo.

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Ligando os pontos 2
Alvaro disse na sequência, como se uma coisa não estivesse ligada à outra, que só tinha cinco dos oito milhões de que precisava para tocar a campanha. Joel teria dado uma de desentendido, disse que poderia emprestar equipamentos de tevê, algo assim. Horas depois, Alvaro fechou com o PSC, num acordo branco com Ratinho (PSD).

Ligando os pontos 3
Com o apoio fechado, Oriovisto Guimarães (Podemos) pôde ir para a chapa de Ratinho. E, apesar de ter dito que não ia dar dinheiro para a campanha de ninguém, Oriovisto, tão rico quanto Joel, desembolsou generosamente R$ 1,7 milhão para Alvaro.

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Greca queimado
Quem acompanhou as articulações da campanha no Paraná diz que pouca gente saiu tão queimada do processo quanto Rafael Greca (PMN). O prefeito de Curitiba escolheu apenas um candidato a estadual e um a federal e deixou os outros na mão. E seu apoio a Cida Borghetti (PP) também não se reverteu em votos.

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Investimento
Ratinho Jr. investiu R$ 1 milhão na própria campanha. Isso significa que o governador eleito precisará de cerca de 30 salários (sem os descontos) para recuperar o que gastou. Contando os impostos e levando em consideração o que perderá por não deixar o dinheiro no banco, precisaria do mandato inteiro.

Fundo perdido
Somadas as doações da família toda, foram perto de R$ 3 milhões torrados na campanha de Júnior. Nesse caso, nem os dois mandatos inteiros dão conta de recuperar o que foi gasto.

Ajuda policial
O governador paranaense eleito estaria tentando uma aproximação com Onyx Lorenzoni (DEM), suposto chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PSL). A tentativa é conseguir apoio intenso da Polícia Federal, principalmente para controle das fronteiras.

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Colaborou: Eriksson Denk