Diário da política: Rossoni anuncia fim do mundo à toa; Ratinho vira comendador

O parto da montanha
A montanha pariu um rato. Valdir Rossoni (PSDB) fez imenso mistério sobre uma declaração pública que faria sobre a Operação Quadro Negro. Não reeleito, imaginava-se que chutaria o pau da barraca. Nada. A coletiva foi um amontoado de lamúrias dizendo que a investigação lhe tirou o mandato.

Choro é livre
Rossoni questionou o fato de o Ministério Público do Paraná ter protocolado uma ação civil contra ele e outros 12 nomes na semana anterior à eleição. “A ação é baseada apenas na delação de um ladrão confesso. Se o objetivo era tomar o meu mandato, conseguiram”, disse.

E os outros?
O deputado reclamou, ainda, do fato de outros integrantes do governo não estarem na ação – incluindo secretários do governo de Beto Richa (PSDB) à época. Além dele, na ação do MP aparecem o próprio Richa, o deputado estadual Plauto Miró (DEM) e Maurício Fanini, que foi diretor da Secretaria de Educação.

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Comendador Ratinho
Mal acabou a eleição e a família do governador eleito, Ratinho Jr. (PSD), já ganha o primeiro mimo da elite. O apresentador Ratinho, pai do governador, foi escolhido pela Associação Comercial do Paraná para receber a Comenda Barão do Serro Azul.

O homem da Massa
No convite, os empresários acharam que pegava mal usar o nome Ratinho. Anunciam que o reconhecimento será dado a Carlos Massa, empresário e fundador do Grupo Massa. Mas é aquele mesmo, do Xaropinho e dos testes de DNA que terminam em barracos televisivos.

Qual nome?
Aliás, Ratinho Jr. ainda não se decidiu como assinará os documentos oficiais e como pedirá para ser apresentado em eventos formais. O mais provável é que troque seu nome de urna por Carlos Massa Jr., mas sua assessoria diz que poderá consultar a Procuradoria-Geral do Estado sobre o tema.

Colaborou Giulia Fontes