Passaram-se 30 dias desde que a presidente Dilma mandou fazer uma “devassa” nas contas do governo com as ONGs. Três ministros seus tiveram que pedir o boné porque se descobriram ligações perigosas entre eles e instituições do gênero.
A ordem era só retomar os pagamentos quando cada convênio fosse revirado para ver se não havia nada de errado. Tudo a ser feito em um mês.
Agora, adivinhe: um mês se passou e a única coisa que o governo anunciou foi que vai precisar de mais prazo. Era óbvio desde o começo. São milhares de convênios, milhões de reais, centenas de ONGs.
Só a Pastoral da Criança diz que entrega 16 mil notas ao mês para o governo. Como fiscalizar tudo isso de uma hora para outra?
Das duas, uma. Ou Dilma é uma otimista e achou que tinha a seu lado milhares de auditores recordistas em velocidade; ou sabia que a tarefa era impossível e falou que iria fazer a devassa só para acalmar os ânimos.
O fato é que há centenas de ONGs fazendo coisas importantes para o governo. Inclusive a Pastoral da Criança, que já anunciou recentemente déficit de R$ 1,4 milhão no ano devido a outras burocracias governamentais.
E essas instituições vão pagando o pato agora pelos erros alheios. Por mais quanto tempo? E se o prazo de mais 60 dias chegar ao fim sem a devassa ter sido feita, como fica?
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