A ex-presidente Dilma Rousseff gravou um vídeo de apoio ao deputado federal Jean Wyllys, do PSol carioca, que enfrenta um processo no Conselho de Ética na Câmara. O deputado pode ter o mandato suspenso por quatro meses por ter cuspido em Jair Bolsonaro.
A cusparada aconteceu na sessão que aprovou a abertura de impeachment de Dilma, em 7 de abril. Jean Wyllys votou contra o impeachment. Como os dois são do Rio de Janeiro, ele foi ao microfone logo depois de Bolsonaro ter dedicado seu voto ao torturador-mor da ditadura militar, coronel Brilhante Ulstra, acusado entre outras coisas de torturar Dilma.
Em seu vídeo, Dilma diz que Jean Wyllys reagiu a isso e que portanto estava reagindo a um elogio à ditadura e à tortura. Além dela, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também aderiu à campanha para que Jean Wyllys seja inocentado.
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