Um dos dirigentes petistas mais próximos de Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que o partido imagina fazer a troca da candidatura presidencial por outro nome a partir de 15 de setembro. É uma mudança de postura do partido, que vem insistindo não ter plano B para Lula.
Gilberto Carvalho, ministro durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, fez uma palestra na sede da APP Sindicato em Londrina. Disse que o partido registra nos próximos dias a candidatura de Lula e afirmou que a ideia é levar a candidatura até onde for possível.
No entanto, ao contrário do que vem sendo dito pelos colegas de partido, Carvalho admitiu uma troca de nomes no meio da campanha. Deu a entender que o prazo para essa troca seria 15 de setembro, quando restarão três semanas para a eleição presidencial.
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Há uma disputa judicial em andamento para saber se Lula, preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, pode ou não registrar sua candidatura. O PT pretende fazer o registro, acreditando que o nome será deferido pela Justiça Eleitoral.
Embora pareça a cada dia mais difícil que Lula saia da prisão a tempo de disputar as eleições, o PT acredita que a candidatura é importante tanto para o partido quanto para o próprio Lula – o fato de ele estar na corrida presidencial reforça o discurso da perseguição política.
Segundo pessoas na plateia, Carvalho disse que tanto ele quanto o próprio Lula imaginavam que a prisão seria rápida, apenas “para a direita ter uma foto” do ex-presidente na cadeia, e se surpreenderam quando viram que não seria assim. Lula está há quase quatro meses preso.
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