Quem acompanha de perto a corrida pelo Senado no Paraná acha que o ex-governador Beto Richa (PSDB) pode acabar a disputa em quinto lugar, depois de ser preso por acusação de corrupção. A campanha do tucano sofreu muito desgaste e foi abandonada por alguns dos principais cabos eleitorais.
Hoje, considera-se que Roberto Requião (MDB) é o favorito absoluto a uma das vagas. A outra estaria sendo disputada por Oriovisto Guimarães (Podemos), Flavio Arns (Rede) e Alex Canziani (PTB). Aparentemente, Beto não tem como competir com nenhum deles.
Oriovisto é tido como o candidato mais forte na briga pela segunda vaga. O fundador do Positivo investiu mais de R$ 2 milhões na própria campanha e teve apoio de cabos eleitorais importantes, como Ratinho Jr. (PSD) e Alvaro Dias (Podemos). Na semana, virou vidraça por um vídeo sobre aborto.
Arns já surpreendeu uma vez, se elegendo para o Senado em 2002 quando ninguém imaginava. Seu apoio vem principalmente do terceiro setor e das igrejas, espalhados pelo estado. E Canziani, na última hora, conseguiu o apoio de Jair Bolsonaro (PSL), que pode ser decisivo num momento como este.