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A divulgação da conversa entre Lula e Dilma Rousseff em que a presidente avisa que está mandando a ele um termo de posse para ser usado “em caso de necessidade” causou uma revolta na Câmara dos Deputados.

Dezenas de deputados de oposição começaram a gritar unidos em plenário pedindo a renúncia de Dilma. “Renúncia! Renúncia!”, diziam, com os punhos para o alto. Ao mesmo tempo, os petistas começaram a dizer que não havia motivo para aquilo. Acusavam os oposicionistas de golpe.

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“Eles não acreditaram na notícia. Acharam que não existia a gravação. Quando começaram a ouvir, o plenário foi esvaziando”, explica o deputado Sandro Alex (PPS), que assistiu à cena. Entre os petistas e os oposicionistas, para evitar conflitos, se montou um cordão de isolamento de seguranças.

A sessão acabou sendo encerrada rapidamente por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por falta de quórum. Depois, os líderes se reuniram e discutem como o processo de impeachment será tocado, a partir desta quinta,

Com a decisão do STF sobre o processo, a eleição da comissão que analisará o impeachment deve ser eleita nesta quinta.

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