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Os documentos que o WikiLeaks está publicando com base em relatórios da diplomacia norte-americana trazem, por enquanto, apenas uma referência ao Paraná. É um trecho que menciona a tentativa do governo de controlar a tríplice fronteira.

É um documento em que os diplomatas americanos mostram como se preocupam com a questão da fronteira brasileira.

Como há muita coisa para aparecer ainda, pode vir muito mais. Por enquanto, confira o trecho disponível.

O governo brasileiro está obtendo resultados visíveis a partir dos investimentos na fronteira e de infraestrutura de controle efetuados com vistas a gradualmente controlar o fluxo de bens – legais e ilegais – na área da Tríplice Fronteira de Brasil, Argentina e Paraguai, cujos frutos poderiam ser desviados para apoiar grupos terroristas. A aduana na Ponte da Amizade na Tríplice Fronteira que foi colocada pela Receita Federal em 2007 continuou a ter efeito na redução do tráfico de drogas, armas e no contrabando de mercadorias na fronteira com o Paraguai. De acordo com a Receita Federal, de janeiro a julho de 2009, foram apreendidos mais de 400 milhões em bens contrabandeados, incluindo drogas, armas e munições, um aumento de 8% em relação a 2007. Como resultado do controle efetivo na Ponte da Amizade, a maior parte das operações de tráfico agora ocorre ao longo do Rio Paraná e no Lago de Itaipu, e algumas migraram para outros lugares da fronteira, como Guaíra e Ponta Porã. A Polícia Federal mantém unidades especiais marítimas tanto em Foz do Iguaçu quanto em Guaíra que patrulham as áreas de fronteira fluvial, mas em razão da escala e da complexidade da tarefa de inibir o tráfico por via aquática, o Brasil está considerando usar um veículo aéreo não tripulado para monitorar a fronteira, um passo que poderia melhorar a segurança da fronteira.

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