Pela primeira vez em quase duas décadas, o Tribunal de Contas teve votos pela desaprovação das contas de um governador do estado. Dois conselheiros votaram contra a aprovação das contas de Roberto Requião em 2009.
No fim, as contas foram aprovadas por 4 a 2. Com ressalvas. O relatório do conselheiro Fernando Guimarães apontou 13 ressalvas, 35 determinações e 59 recomendações.
Os dois votos contra a aprovação das contas foram de Heinz Herwig e de Jaime Lechinski. Coincidentemente, os dois foram indicados para o tribunal por Jaime Lerner.
Heinz Herwig disse que o governo já recebeu determinações de mudanças em anos anteriores e não cumpriu. Se o tribunal não tomar uma atitude, diz o conselheiro, as decisões não valem nada.
Entre os problemas apresentados nas contas estão, como sempre, problemas na saúde: a Constituição manda investir 12% das receitas correntes líquidas. Para chegar a esse limite, o governo inclui o Leite das Crianças e gastos com saneamento.
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