O sindicato que representa os donos das empresas de ônibus de Curitiba mandou uma nota para responde à coluna Caixa Zero da quarta-feira. Leia a nota:
“Sobre a coluna “Beto fez. Greca desfaz. E você segue pagando”, publicada na edição desta quarta-feira (25) do jornal Gazeta do Povo, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) informa:
1) não existe monopólio no sistema de transporte. As empresas simplesmente aderem às normas e regras estabelecidas nos contratos de concessão e cumprem todas as determinações do poder público;
2) as operadoras não vivem em busca de paz ou guerra com a Prefeitura de Curitiba; buscam tão-somente receber o valor justo pela prestação do serviço, de acordo com as regras estipuladas nos contratos de concessão;
3) ao contrário de sua afirmação, as operadoras não recebem a verba correspondente à depreciação dos ônibus – basta verificar o desconto na planilha de custos da Urbs sob a rubrica ‘investimento não realizado’;
4) é incorreta, ainda, a afirmação de que a população pagará a tarifa ‘desejada por quem está do outro lado do caixa’. Hoje, existem duas tarifas em Curitiba: a social, aquela paga pelos passageiros ao embarcar nos ônibus (atualmente em R$ 3,70), e a técnica, aquela repassada às empresas (hoje em R$ 3,66). A definição do valor da tarifa ao passageiro é de competência exclusiva do poder público. Sobre isso, o Setransp defende toda iniciativa de busca de alternativas de receitas que possam financiar o sistema de transporte e diminuir o peso da tarifa do passageiro, pois hoje o menos favorecido acaba arcando com o maior custo. Já a tarifa técnica deve ser reajustada, todo 26 de fevereiro, de acordo com os contratos de concessão, para que não haja desequilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte.”
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.