O conselheiro Durval Amaral apresentou nesta quinta-feira um voto dizendo que não se dá por suspeito no julgamento das contas do governador Beto Richa (PSDB) de 2014. Durval, escolhido como relator do processo, foi contestado pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPjTC). Os procuradores afirmaram que Durval não tem condições de votar as contas por ser muito próximo de Richa.
O MP também pediu a reprovação das contas de Richa em 2014. No entanto, isso não quer dizer muito, já que em dez anos, o TC reverteu sete vezes pedido de reprovação de contas do governo.
Na primeira gestão de Richa, Durval Amaral foi chefe da Casa Civil. Também foi Richa quem o nomeou para o TC. Apesar disso, o conselheiro acredita que o Ministério Público não comprovou qual seria o motivo legal para que ele seja afastado do procedimento. Clique aqui para ler texto sobre a proximidade dos dois.
Além disso, Amaral alega que o pedido de suspeição foi feito fora do prazo pelo Ministério Público. Ele foi escolhido como relator das contas de Richa já no ano passado, e os procuradores teriam perdido o momento de dá-lo por suspeito.
Os demais conselheiros devem julgar o caso ainda nesta quinta-feira.
Mais informações em breve.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
O que Bolsonaro e a direita podem aprender com a vitória de Trump nos EUA
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
O aumento dos juros e a chiadeira da esquerda; ouça o podcast
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião