Ninguém estava prestando muita atenção na campanha para prefeito de Curitiba.Todo mundo estava de olho em Olimpíada, impeachment, Fora Temer… E a disputa pela prefeitura, além de mais curta, estava passando abaixo do radar da população.
O clima, com isso, estava morno. Os candidatos andavam meramente cumprindo o protocolo. Mas agora, faltando duas semanas para o primeiro turno, finalmente a coisa começou a esquentar. E Rafael Greca parece, a essa altura, ser o alvo preferencial dos adversários.
No debate desta sexta, na Gazeta do Povo, o candidato Requião Filho passou boa parte do tempo criticando o ex-correligionário. No debate do Instituto Atuação, foi a vez de o vice de Fruet, Paulo Salamuni (PV), insinuar que Greca queria ser “imperador”.
O próprio Fruet saiu de seu papel tradicional de bom moço em um evento na UniCuritiba. Disse que “um candidato” estaria querendo trocar o nome dos CMEIs para creches. Logo, disse, “alguém” proporia trocar o nome da Ópera de Arame para “Gaiola das Loucas”. A piada, além de ruim, é de uma grosseria atípica.
Fruet também acusou indiretamente Greca de estar manipulando pesquisas. Entrou na Justiça para suspender a divulgação do novo levantamento do Ibope alegando que o instituto recebeu dinheiro da campanha de Greca.
Como se não bastasse, surgiu nas redes sociais um vídeo apócrifo chamando Greca de mentiroso. Finalmente, nas próximas duas semanas, a cidade parece que viverá um clima de eleição.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Brasil dificulta atuação de multinacionais com a segunda pior burocracia do mundo
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS