Se no horário eleitoral gratuito Greca e Leprevost assumiram um tom mais moderado nos últimos dias, no confronto direto o clima voltou a ser agressivo. No debate da rádio Jovem Pan, nesta quinta, o que não faltou foi agressividade.
Todas as acusações feitas de parte a parte entre os dois foram retomadas nos 60 minutos do debate. E algumas outras, que não faziam parte do repertório tradicional, também entraram. Por exemplo, a acusação de suposto furto de obras da casa Klemtz.
Embora Greca conviva há mais de um mês com a acusação de que poderia ter levado para sua chácara obras de arte do acervo municipal, Leprevost não vinha tocando no assunto (muito usado por Fruet no primeiro turno). No debate, usou mais essa denúncia.
Leprevost reagiu quando Greca disse que a Gazeta do Povo afirmou que uma proposta sua não era verossímil. Ney disse que se Greca citava um jornal, ele citava outro. E falou da matéria da Folha de S.Paulo sobre a Casa Klemtz.
Greca rebateu dizendo que comprou outra fonte igual à que lhe acusam de ter tirado do acervo da prefeitura pela internet, para mostrar como o tipo de peça é comum.
Leprevost também chamou Greca de preconceituoso. Acusou-o de preconceito contra pobres (por dizer que vomitou ao sentir o cheiro de um mendigo), contra cegos (pela denúncia contra o Instituto Paranaense de Cegos) e contra mulheres (por dizer que elas não precisam ser empoderadas).
Greca reagiu dizendo que não é preconceituoso e chamando Ney de “mal educado”. Disse que vai cuidar da educação da cidade para que não haja no futuro outros candidatos a prefeito “mal educados como o senhor”.
Greca também insistiu bastante na possível inviabilidade das propostas do adversário, como a de baixar a tarifa do ônibus. Disse que não adianta falar bravatas que depois não podem ser cumpridas.
Tudo como preparativo para o último debate da campanha, nesta sexta, na RPC. O clima, certamente, vai ser bem parecido.
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