No entanto, a ideia de fundir os dois fundos previdenciários do governo do estado permanece de pé. Retomando: a fusão permitirá que o governo ponha a mão em uma poupança de R$ 8 bilhões e que use esse dinheiro para pagar o mês a mês das aposentadorias – ao invés de deixar esse dinheiro em caixa para que os pagamentos dos inativos fique garantido nas próximas gestões.
Por que não vai abrir mão disso? Aparentemente, porque no fundo esse é o cerne das medidas do governo enviadas à Assembleia. É isso que mais interessa ao governo: ter mais R$ 250 milhões por mês para não ter de tirar dinheiro do tesouro – e, assim, economizar até R$ 3 bilhões por ano para pagar a folha ou fazer obras.
O quinquênio, as licenças e boa parte do restante das medidas não trazem benefícios imediatos para o caixa do governo. São coisas que até poderão aliviar o caixa, mas bem para a frente, quando Richa nem estará mais no Palácio Iguaçu. em certo sentido, as medidas que estão sendo retiradas do pacote podem bem ter servido como a história do bode na sala. Reclama-se do bode, o resto permanece como estava, e começa-se a acreditar que a coisa melhorou.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS