
Na eleição que o colocou no posto de presidente da Câmara (e praticamente de vice-presidente da República), Rodrigo Maia ficou parecendo ser uma derrota para Eduardo Cunha. Afinal, não derrotou seu candidato?
Mas Maia tem mais proximidade com Cunha do que hoje parece. Em novembro de 2015, quando Cunha já tinha sido desmascarado pelo Ministério Público da Suíça e já estava com processo no Conselho de Ética, Maia defendeu-o em plenário.
O líder do PSC, e aliado número um de Cunha, André Moura, leu um documento com 230 apoios a Cunha naquele momento. Para mostrar que, apesar de tudo, o corporativismo prevaleceria (como quase prevaleceu).
No final do discurso, de sete minutos, Rodrigo Maia faz questão de interromper Moura para dizer que ele não tinha 230 apoios, e sim 231. O fato está registrado em vídeo. Basta adiantar a imagem até 6m34s e verificar.
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