As empresas de ônibus de Curitiba se ofereceram para encerrar o contrato com a prefeitura, conforme informa reportagem de Angieli Maros nesta Gazeta. Sugeriram que a prefeitura fizesse nova licitação para escolher seus substitutos. Bem antes da hora: o contrato vale até 2025, podendo ser renovado.
O motivo é um desentendimento quanto ao valor que deveria ser pago por passageiro às empresas. A tarifa técnica está sem reajuste e, segundo os empresários, eles estão tomando um tombo de R$ 0,47 a cada cidadão que passa pela catraca. A prefeitura não nega a defasagem, mas também não concede o reajuste.
Há um detalhe a mais na história, porém, que precisa ser levado em conta A rescisão do contrato sairia muito caro. Para a prefeitura, se fosse zero a zero, cada um para seu lado, a ideia valeria a pena. A licitação de 2010 tem sido amplamente contestada e a passagem (assim como a tarifa técnica) é considerada cara.
Mas, embora não se saiba o valor final da rescisão, ela seria multimilionária. Ou seja: antes de começar a pagar as próximas empresas e de fazer a licitação, a prefeitura teria de desembolsar uma fatia respeitável de seu orçamento.
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