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Caso o prefeito Rafael Greca decidisse aceitar o pedido das empresas de ônibus de Curitiba e elevasse a tarifa para R$ 4,57, esse seria o maior aumento da passagem desde o início do Plano Real, em 1994. Seriam R$ 0,87 de aumento, o equivalente a 24% do preço.

A tarifa hoje está em R$ 3,70. A tarifa técnica (valor usado como cálculo para definir o que é repassado às empresas) é de R$ 3,66. O novo valor deverá ser definido no dia 26 de fevereiro. Caso o valor pedido pelas empresas fosse aceito0, provavelmente a prefeitura teria de cobrar R$ 4,60 de cada passageiro.

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Apesar do pedido dos empresários, a aposta mais certa é de que Greca deverá elevar a tarifa para R$ 4,20, num reajuste de R$ 0,50, o que significaria cerca de 13% de aumento.

A série histórica do preço da passagem, disponível no site da Urbs, mostra que desde julho de 1994 não há um aumento de mais de 20%. Em preço nominal, o maior reajuste foi de R$ 0,45 em fevereiro de 2015, quando a tarifa passou de R$ 2,85 para R$ 3,30. Em fevereiro passado, foram mais R$ 0,40, indo a R$ 3,70.

Em termos porcentuais, o maior aumento ocorreu em 2009, durante a gestão de Beto Richa, quando a passagem foi de R$ 1,90 para R$ 2,20, num aumento de quase 16%.

O último aumento maior do que esse aconteceu em 1994, justamente durante a primeira gestão de Rafael Greca, quando a tarifa passou de 600 para 850 cruzeiros. Mas convenhamos que naquela época não era culpa do prefeito. A hiperinflação corria solta e era impossível controlar o preço de qualquer coisa.

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