Não seria nada demais, não fosse por dois pontos.
1- Essas empresas pertencem aos mesmos sócios que tocam o bilionário negócio dos ônibus de Curitiba.
2- Essas empresas receberam, de um jeito ou de outro, R$ 56 milhões das concessionárias que recebem quase R$ 1 bilhão ao ano de dinheiro do transporte público.
Marchiori percorreu os endereços com uma câmera escondida e o resultado é impressionante. Nos endereços onde deveriam estar as empresas (algumas com capital social de dezenas de milhões de reais) ninguém nem sabe de sua existência.
E, no entanto, essas sedes curiosíssimas de negócios receberam, por meio de empréstimos, aportes e outros métodos, dinheiro das concessionárias dos Gulin. Lembrando: trata-se da família que cuida da maior parte das empresas de ônibus da capital. São os donos de seis das onze empresas que formam os consórcios vencedores da licitação de 2010.
Claro, os Gulin dizem que não há qualquer irregularidade. Seria fundamental, porém, que as autoridades vissem o que está acontecendo. Até porque as empresas de ônibus dizem sempre que operam no limite, ou no prejuízo. E então como têm todo esse dinheiro para repassar a outras empresas da holding? E ainda mais empresas que nem parecem ter importância social.
Para que são feitos os repasses? O que fazem essas empresas? O lucro, afinal, é maior do que se imaginava?
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Lula ganha aliado europeu no acordo Mercosul-UE e acerta venda de aviões da Embraer
Projeto que eleva conta de luz em 7,5% avança no Senado e vai para o plenário
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS