
A Câmara de Curitiba coloca em votação nesta quarta-feira na última comissão o projeto Escola sem Partido. Depois disso, a proposta da bancada evangélica seguirá para plenário.
O projeto tenta evitar uma suposta “doutrinação” feita por professores, colocando cartazes nas escolas públicas e privadas com regras que devem ser seguidas. Exceto por grupos conservadores e extremistas, o projeto tem sido visto como inconstitucional e perigoso.
Em Curitiba, a própria Secretaria da Educação já emitiu parecer contrário à aprovação do projeto. Várias outras instituições educacionais fizeram o mesmo. A OAB e outras organizações ligadas ao Direito ressaltaram a ilegalidade do projeto. (Veja aqui o que a UFPR disse sobre a proposta).
Leia mais: Programa da Globo mostra Escola sem Partido como histeria desonesta
Na Câmara, a proposta foi aprovada na Comissão de Legislação, apesar de parecer contrário do departamento jurídico. Depois, foi reprovada na Comissão de Educação. Agora, passa pela Comissão de Serviço Público.
O resultado dessa última comissão é incerto. O parecer de Tico Kuzma foi favorável. Há dois vereadores (Professor Euler e Professora Josete) que já se pronunciaram contra. Resta saber como votam Oscalino do Povo e Paulo Rink.
Mesmo que o parecer seja contrário, o projeto segue para plenário. Lá, os evangélicos precisarão de maioria para a aprovação.
Depois de passar pela Comissão de Serviço Público, o regimento prevê que o projeto tem de ir a plenário dentro de um mês. Por isso, imagina-se que os vereadores contrários à aprovação devam pedir vistas para protelar o trâmite.
Parlamentares tentam blindar Congresso das investigações da PF sobre emendas
Trump celebra avanço conservador na Alemanha e prevê mais vitórias; assista ao Sem Rodeios
PPP é aposta de Tarcísio para transformar os rios Tietê e Pinheiros
Gastos do STF superam custos da Família Real britânica, aponta levantamento
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS