Questionado pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) sobre a ação que tramita no STF proibindo doação de empresas para candidatos, Fachin foi claro: disse que nesse caso, o STF não deveria interferir. “Há casos em que o Supremo não deveria atravessar a rua”, querendo dizer que não deve fazer o papel do Congresso.
Pouco antes dessa resposta, já tinha dito que acredita que o STF pode dar interpretações de leis, no sentido de responder a perguntas amplas, como tem feito, sem incorrer necessariamente no ativismo judiciário – desde que tudo seja feito com racionalidade.
A resposta é importante não só em função do caso das doações de campanha, mas também porque o país precisa saber, afinal, até onde o tribunal pode ir sem passar por cima dos parlamentares – ou seja, do voto de quem tem apoio direto da população.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS