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A família do jornalista Vladimir Herzog vai pedir a responsabilização do Estado brasileiro na Corte Interamericana dos Direitos Humanos na Costa Rica. O jornalista foi torturado e assassinado dentro do DOI/CODI, o temido Destacamento de Operações e Informações – Centro de Operações de Defesa Interna, em outubro de 1975. Houve uma tentativa de forjar um suicídio para justificar a morte de Herzog, que havia sido preso ilegalmente. A foto tirada para tentar acobertar o crime se tornou um símbolo do horror da ditadura.

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Com a Lei da Anistia, de 1979, nenhum dos responsáveis foi levado à justiça. Depois de a investigação sobre o caso ter sido arquivada em 1992 e 2008, Clarice Herzog que era casada com o jornalista na época e que agora preside o Instituto Vladimir Herzog, tenta com essa nova ação na Corte internacional buscar justiça. Mais de 40 anos após o assassinato de Herzog, o Brasil acabou o ano de 2016 na décima posição entre os países mais perigosos para a imprensa, segundo relatório da Associação brasileira de emissoras de rádio e televisão (Abert), isso em tempos de democracia.

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