Tudo parece caminhar para que o vereador Sabino Picolo, do DEM, seja o próximo presidente da Câmara de Curitiba. Há quem acredite que sua candidatura consiga vencer por aclamação, numa chapa de consenso.
Sabino é vereador experiente, de vários mandatos – tem isso a seu favor, numa Câmara que terá um terço de novatos. Também é de um dos partidos que mais colaborou com a eleição de Rafael Greca (que não tem nenhum vereador do PMN para apoiar).
Além disso, o PSDB, que seria o outro partido com cacife na coligação para tentar emplacar um presidente, não parece ter muitas opções para oferecer. Serginho do Posto, único a ter mais influência (e mais votado deste ano) seria a opção, mas não parece que vá entrar na disputa.
Sabino Picolo já quase foi eleito presidente da Câmara. Chegou a assumir como interino quando João Claudio Derosso caiu acusado de corrupção. Em seguida, se apresentou para a votação, mas perdeu para João do Suco.
Na época, uma das coisas que atrapalhou sua candidatura foi o fato de se ter descoberto que ele apresentou seguidas emendas orçamentárias que beneficiavam o hospital particular de propriedade de sua família, gerido por sua esposa.
Sabino, na época, disse que não cometeu ilegalidades. “Fiz as emendas e os requerimentos porque achei que era justo. Também apresentei propostas para outros hospitais e a intenção foi sempre a de beneficiar a população”, diz.
Ele disse à época que também não via nada estranho no fato de sua esposa aparecer como solicitante das melhorias. “Quem pede é quem conhece a gente.”
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