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No último fim de semana fez uma longa entrevista na Banda B, rádio de propriedade do deputado estadual Luiz Carlos Martins (PSD). Logo em seguida, concedeu entrevista também para o canal de tevê do governo, a eParaná. Com objetivos bem diferentes.

No caso da entrevista da Banda B, a ideia pareceu ser a de falar dela e do marido, num tom mais pessoal. Falou mais no papel de primeira-dama. Contou sobre como Beto teria sofrido com os fatos do início do novo governo. Com voz embargada, falou do que ela própria sentiu com as acusações e os xingamentos de parte expressiva da população.

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Basicamente, falou que o casal e o governo são vítimas frequentes de “armações” que tentam “colocar uma nuvem negra” sobre a cabeça de Richa por questões políticas. Nenhuma acusação direta, mas uma espécie de desabafo livre, de quase uma hora.

Na eParaná, falou como secretária do Trabalho, para elogiar os bons números de criação de emprego e as ações de sua pasta na área de assistência social. Um discurso mais técnico.

Nos dois casos, porém, trata-se de discursos que tentam aproveitar o potencial de Fernanda como defensora do marido. Articulada, ela faz esse papel como poucos hoje no governo conseguem. Ao mesmo tempo, ela tem um contato com a população mais carente, devido ao trabalho de assistência social, que o marido talvez não tenha – e que só os deputados talvez igualem.

Fernanda normalmente aparece pouco. Nesse momento, saiu um pouco mais para a mídia. Falou inclusive sobre as investigações relativas às doações de cobertores. Se continuará fazendo isso, não se sabe. Mas, para o marido, parece ser uma boa notícia que ela esteja falando mais.

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