O ponto é o seguinte: o aplicativo criado pelo pessoal liderado pela Unicamp foi usado por milhares de eleitores. Eles fotografaram os boletins de urna nos dois turnos e mandaram para a sede do projeto. Depois de comparar eletronicamente as fotos com os dados do TSE, foram encontradas inconsistências em 20% dos boletins.
Calma! Isso não quer dizer que houve fraude. É que as informações das fotos foram extraídas por software, e pode haver diversos problemas. A foto ficou ruim. A luz não ajudou. O software leu mal as informações. Mas não tem como saber isso.
Ou melhor, tem. Tem que botar o olho humano em cada uma das fotos para ver qual foi o problema. Se a foto estava errada ou se os dados simplesmente não batem. E aí sim pode haver um indicativo de fraude.
Por isso, quem quiser, pode se registrar para ajudar no mutirão que está sendo organizado. O texto do pessoal da Unicamp é simpático. “Dá para fazer cinco aqui, cinco ali, e usar para passar o tempo nos intervalos da vida. É um tricô de computador que dá para ir fazendo aos poucos, e o resultado é um número menor de espaços escuros onde erros e fraudes podem se esconder”.
Quem quiser saber mais, visita este endereço.
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