Apesar de admitir que os postos de saúde de Curitiba continuam com falta de mais ou menos 20 remédios e de insumos, o secretário de Saúde da prefeitura de Curitiba, João Carlos Baracho, diz que a culpa não é da atual gestão. Pelo contrário, acha que seu trabalho com o prefeito Rafael Greca está minimizando o problema.
Para ele, a culpa é da antiga gestão e também da relutância de alguns fornecedores. Segundo ele, há empresas que disseram com todas as letras que não vão entregar o produto enquanto dívidas passadas não forem pagas. Baracho diz que todas as compras de 2017 estão com o pagamento em dia.
“Quando chegamos aqui faltavam 39 remédios nas unidades. Já conseguimos reduzir para 20. E com a compra emergencial que estamos organizando, vamos resolver isso em 30 a 40 dias”, disse ao blog. “Não quero ficar colocando a culpa na gestão anterior, mas é difícil olhar para frente sem fazer um balanço do que encontramos”, disse.
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Baracho diz que há fornecedores de remédios que têm valores a receber de 2016 (“muitos”) e até de 2015 (“poucos”). No dia 17 deste mês, a prefeitura fez uma reunião com os fornecedores para explicar a situação e pedir que as entregas fossem regularizadas. “Mas três empresas disseram muito claramente que não vão fazer as entregas por enquanto”, afirmou o secretário, sem dizer quem são os fornecedores.
O secretário diz que tudo está sendo feito para colocar os remédios em estoque e que a situação dos curativos especiais, denunciada por um médico, estaria sendo resolvida. “Estamos em fase final de licitação”, disse Baracho. Depois disso, seria apenas o tempo de distribuir para as unidades.
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