Os vereadores ouviram o prefeito dizer que a postagem não partiu dele e que a Secretaria de Comunicação Social tem autonomia para fazer a divulgação dos eventos oficiais. Ou seja: garantiu que não é uma política pessoal dele.
Fruet disse ainda, segundo o líder do prefeito na Câmara, Pedro Paulo (PT), que embora a postagem (ver imagem acima) falasse principalmente da questão homoafetiva, o principal ponto do casamento coletivo é garantir os direitos aos cidadãos que, muitas vezes, nem têm como oficializar a união por dificuldades materiais. “Ele se portou como um estadista”, disse Pedro Paulo.
Os vereadores saíram com a impressão de que a prefeitura não vai mais entrar em bolas divididas do gênero;. Ou seja: a postagem, embora isso não tenha sido dito pelo prefeito com todas as letras, não agradou.
Pedro Paulo diz que a prefeitura entende que é necessário respeitar os dois lados. E os evangélicos afirmam que conseguiram o que queriam ao obter uma “neutralidade” da prefeitura sobre a questão. “A prefeitura atingiu um ponto importante para muita gente com essa postagem. Gosto do jeito divertido das mídias sociais deles. Mas tem assuntos que são sérios e aí a brincadeira ofende as pessoas”, disse.
Resta saber agora o que pensarão disso os defensores dos direitos LGBT.
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