Nos três primeiros anos, a prefeitura passou longe de cumprir a meta. Fruet tinha se comprometido a gastar não só o que a lei exige (25%) como aumentar para 30%. Na eleição, não se disse que isso ocorreria só em determinado ano. Já no cargo, Fruet passou a admitir que isso poderia vir só no quarto (e último) ano de sua gestão.
Recentemente, assessores de Fruet passaram a cogitar que nem mesmo em 2016 seria possível chegar ao índice. Até porque a prefeitura terá aumento de receitas (devido a aumentos de IPTU, ICMS e IPVA) e os 30% passara a representar uma quantia ainda maior de dinheiro.
Aliados do prefeito até já preparavam um discurso para a campanha de reeleição: dizer que educação e saúde, juntas, eram quase 50% do orçamento. Mas, de qualquer modo, Fruet seria alvo fácil de críticas da oposição. Assim, politicamente (sem contar, claro, o ganho para a própria educação), os 30% eram importantes.
Veja a nota do prefeito:
“Conforme compromisso assumido durante a campanha, informo que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estamos enviando esta semana a Câmara, reserva 30% do orçamento de 2016 para investimentos em educação.
Isso é investimento no futuro de Curitiba.
Desde o início do mandato, estamos construindo novos CMEIS, bibliotecas, quadras esportivas cobertas, contratações e valorização dos profissionais com planos de cargos e salários.”
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