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O prefeito Gustavo Fruet (PDT) já deixou claro qual vai ser o seu discurso na campanha pela reeleição. São três frases simples, baseadas todas na ideia de que o Brasil passa por um momento difícil:

1- A economia vai mal

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2- As prefeituras estão sobrecarregadas

3- Quem prometer mais do que ele está mentindo

As duas primeiras alegações são bastante verossímeis. Aliás, mais do que isso, são constatações de fatos óbvios. Nos últimos anos, a economia não só não cresceu como entramos em recessão. A insegurança política com a crise de Dilma só agravou as perspectivas no curto prazo.

Também é verdade que, desde 1988, cada vez mais coisas ficam nas costas do prefeito e as prefeituras não recebem dinheiro suficiente para fazer tudo – embora os R$ 8 bilhões do orçamento não sejam nenhuma miséria contada em moedinhas.

A terceira frase é bem mais polêmica. E é o que vai decidir a eleição, em boa medida. Fruet terá de convencer a população de que, na situação que ele pegou, era impossível fazer mais. Os adversários terão de provar o contrário, ou pelo menos convencer na base da retórica que, mesmo em crise, sempre dá para fazer mais.

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Nesta segunda, o debate ocorreu exatamente nestes termos. Fruet foi ao Facebook dizer para a população não acreditar em candidatos que estarão tentando “vender terrenos na lua”.

“Esta eleição, que começa em breve, vai ser um pouco diferente das outras: mais curta e com mais restrições. Só que algumas coisas não vão mudar: vai ter gente prometendo o impossível; tentando vender terreno na lua!

“Os últimos anos foram difíceis para o Brasil: além daquele 7×1, a gente teve crise política nacional e três anos seguidos de queda no PIB. Teve gestão por aí cortando serviços, atrasando salários, enrolada em denúncias. Mas não em Curitiba!