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Fruet com Michel Temer em fevereiro, numa campanha contra a dengue: dois partidos à beira de sair do governo. Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo.
Fruet com Michel Temer em fevereiro, numa campanha contra a dengue: dois partidos à beira de sair do governo. Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo.| Foto:
Fruet com Michel Temer em fevereiro, numa campanha contra a dengue: dois partidos à beira de sair do governo. Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo.

Fruet com Michel Temer em fevereiro, numa campanha contra a dengue: dois partidos à beira de sair do governo. Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo.

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, defendeu nesta terça-feira o imediato afastamento de seu partido, o PDT, do governo federal. E disse ainda que, na sua opinião, o partido deveria ter uma posição de independência desde já.

Segundo ele, a posição já foi comunicada ao presidente estadual do partido, Osmar Dias. Caso a sugestão de Fruet fosse acatada, Osmar teria ele próprio de deixar o governo: desde o primeiro mandato de Dilma ele é vice-presidente do Banco do Brasil.

A declaração vem no dia me que o PMDB abandona oficialmente o governo Dilma. Fruet se elegeu prefeito com apoio do PT. Sua chapa tem a petista Mirian Gonçalves na vice e três secretarias da prefeitura foram ocupadas pelo PT. O prefeito chegou a assinar um manifesto contra o impeachment de Dilma.

Agora, à beira da reeleição, está cada vez mais afastado do partido, tentando se posicionar mais ao centro, com um arco de alianças diferente do que construiu em 2012. E, duas semanas atrás, chegou a dizer que a nomeação de Lula para a Casa Civil equivalia a uma renúncia de Dilma.

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