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E, finalmente, aconteceu: Gustavo Fruet falou no elefante que estava bem no meio da sala de estar que ele e o PT construíram. No programa da noite desta segunda, Fruet falou no… Mensalão.

É claro que, como qualquer um que fala de um grande problema, ele evitou dizer a palavra, o nome da coisa. Mais ou menos como num livro de Harry Potter. O “Voldemort”, no caso, sendo José Dirceu.

No programa, Fruet estava contando a sua carreira política. A eleição para vereador. A primeira eleição para deputado, no lugar do pai, Maurício, quando ele morreu. A segunda eleição…

E no meio da história, falando do segundo mandato, Fruet disse que esteve no Congresso quando da cassação de quatro deputados. Não disse quem eram. Nem por que foram cassados. Só disse que saíram de lá e que ele “se posicionou”.

Logo a seguir, fez questão de dizer que não se tratava de nada contra uma pessoa ou contra um partido. E, no instante seguinte, como mágica, choveram petistas no programa elogiando Fruet: sua vice, Mírian Gonçalves, e até o ministro Paulo Bernardo.

Para um eleitor menos ligado em política, a história deve ter soado sem sentido. Do que ele está falando? Por que a cassação de deputados está sendo mencionada? E o meu posto de saúde?

Para os aficcionados em política, ficou a impressão de que a explicação fio curta demais, superficial demais. Será?

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