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Gustavo Fruet assinou ou não assinou o manifesto de prefeitos contra o impeachment de Dilma Rousseff. A pergunta surgiu no debate desta segunda-feira entre Fruet e Rafael Greca na Gazeta do Povo.

A certa altura, Greca, pressionado por Fruet em função de sua coligação com Beto Richa, devolveu na mesma moeda. Por que Fruet assinou uma carta de prefeitos no fim de 2015 contra o afastamento da presidente?

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Fruet acusou Greca de mal-intencionado e de mal-informado. Pediu que ele mostrasse a tal assinatura. Greca não voltou ao tema. Mas ficou a questão: Fruet era a favor ou contra o impeachment da presidente.

O documento da “Frente de prefeitos” existe e qualquer um pode encontrá-lo na internet. Lá está o nome do prefeito de Curitiba, junto com o de 13 outros prefeitos de capitais. Claro: há só os nomes. Nenhuma assinatura.

Por isso, Fruet agora insiste em que mostrem sua assinatura. Dilma caiu em desgraça e não só foi ao impeachment como virou um símbolo. Qualquer um que esteja ao lado dela, tende a perder votos.

Fruet nega que tenha assinado. E a história que seus assessores contam é que Fortunatti, de Porto Alegre, e Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, ligaram perguntando se podiam pôr o nome dele no documento.

Segundo essa versão, a essa altura, o documento diria apenas que não havia sido comprovado crime de responsabilidade – e que por isso não havia motivo para impeachment. Fruet teria concordado nesses termos.

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“Quando chega o documento, o que estava lá era outra coisa totalmente diferente”, diz um dos assessores. E com essa versão , mais política, Fruet não necessariamente concordaria. Veja a abertura do texto:

“Nós, prefeitos de capitais brasileiras, repudiamos o acolhimento do pedido de abertura de impeachment contra a Presidenta da República, acatado pelo presidente da Câmara Federal.
Devemos respeitar a vontade da população que conferiu à Presidenta da República o exercício de seu mandato. A Presidenta Dilma Rousseff tem demonstrado retidão institucional e compromisso público no exercício de suas funções.”

Na época, Fruet não demonstrou descontentamento em público. Depois, começou a ser mais duro com a presidente, chegando a dizer que ao nomear Lula para a Casa Civil estava “renunciando” ao mandato. Agora, há duas opções. Crer ou não crer que na época Fruet foi contra o manifesto dos prefeitos.

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