Depois de sair da prefeitura de Curitiba antes do que gostaria, Gustavo Fruet tem três possibilidades em 2018. Pode tentar voltar ao Executivo numa parceria com Osmar Dias, voltar a disputar o Senado ou fazer a aposta mais fácil: se eleger deputado federal.
A chapa para o governo seria ótima para Osmar, que precisa desesperadamente de um vice com votos em Curitiba para enfrentar Ratinho Jr., que chegou a ganhar o primeiro turno na capital em 2012. Osmar e Fruet são próximos, pensam parecido e estão hoje no mesmo partido. Faria todo o sentido.
Leia mais: Com reeleição improvável, Gleisi tem novos planos para 2018
Fruet teria sido sondado. Mas sua tendência seria dizer não, obrigado. Isso porque a disputa para o Executivo é sempre incerta. E ser vice não é exatamente o sonho de alguém que já foi prefeito da capital. Assim, ele arriscaria ficar sem mandato por algo que nem vale tanto a pena.
Senado
O caso do Senado é um pouco diferente. A vaga de senador é muito mais tentadora. Mas Fruet, segundo uma pessoa próxima, sabe que o jogo “é pesado”. Quando disputou o Senado em 2010, contra Gleisi, Requião e Ricardo Barros, não ficou muito feliz com a experiência. Perdeu por pouco e aprendeu algumas lições.
“Ele aparece bem nas pesquisas para o Senado. Mas ficar mais quatro anos sem mandato seria ruim para a trajetória política”, diz uma fonte. “Ele está firme mesmo é na campanha para federal.”
Câmara
A disputa pela Câmara é a “aposta ganha” para Fruet. Mesmo antes de ser prefeito ele chegou a ser o deputado mais votado do estado. E enquanto estava no Executivo sua atuação sempre fez todo mundo se lembrar como ele era melhor no Legislativo.
Poderia fazer um caminhão de votos e ajudar o partido – e ainda sair por cima depois de não conseguir sequer chegar ao segundo turno em 2016. Curiosamente, a mesma trajetória que Luciano Ducci teve quatro anos atrás.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS