O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), poderá ter problemas financeiros caso o governo do estado suspenda o subsídio do ônibus a partir do próximo ano. Neste ano, conforme mostrou a Gazeta do Povo, a prefeitura já tem atrasado eventualmente os repasses para as empresas de transporte da capital, sob alegação de que o governo não repassou os recursos.
Para o ano que vem, o transporte de Curitiba deve consumir uma pequena fortuna: de acordo com o orçamento elaborado pela prefeitura, serão R$ 1,1 bilhão para o setor. O atual convênio para subsídio se encerra no início de 2015.
A prefeitura neste ano disse que passou por dificuldades fiscais, adiou obras e, por isso mesmo, teria ficado longe dos 30% de investimentos em educação que o prefeito prometeu em sua campanha.
Não há como dizer se isso criará pressão para que Fruet entre em sintonia com o governo de Beto Richa (PSDB). Atualmente, há tentativa da parte de Richa de atrair Fruet novamente para seu time, para que dispute a reeleição perto do PSDB e longe do PT. O repasse mensal do ônibus ajudaria a gestão de Fruet. Mas não deveria, em tese, ser usado politicamente.
Por essas e por outras é que seria prudente que o governo do estado não ficasse fazendo repasses a esmo, conforme a vontade do governante, mas aprovasse de vez uma lei dizendo quanto vai repassar e para quem. Caso contrário, fica sempre a suspeita de que critérios políticos pesarão.
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